sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Moments #3

Fim.


A solidão já íntima volta,
Mais forte que nunca.
Um rio de tristeza preenche
E a dor recomeça.

A dor de um mundo cego:
Como se não quisessem ver seus erros,
Que pessoas mais maduras!
Vivem num mundo cego onde ignoram as falhas!

Clarisse de novo abraça o sofrimento,
Fecha os olhos e ri da convivência humana.
As pessoas ao seu redor são como marionetes
Manipuladas de forma errônea.

Ela sabe que a solução não existe,
E a dor é maior do que parece.
Vive ignorada e sem importância,
Mas quando ela se corta,ela se esquece.

Moments #2

Um vazio preenche sua alma e nada mais vale a pena. Seus olhos não enxergam o que realmente deviam,é tudo sua mente,e você sabe disso. Sozinha no corredor da desilução, tenta achar a porta para o paraíso e de nada adianta. Você olha com olhos vazios e cegos que já viram a desgraça se abrangir pelo mundo.

terça-feira, 19 de julho de 2011

Palavras Inescutáveis.

Tem muito tempo que não me manifesto. Não sei o motivo para ser franca. Sou uma pessoa muito fechada, reservada. Não vou ficar novamente colocando a culpa na maldita sociedade, talvez eu já tenha nascido assim, em um mundo particular idiota e chato. Complicado.
Muitas vezes, sento e olho para o céu, a procura de uma salvação. Posso estar me fazendo de boba, mas quando só se vê desgraça, o refúgio é parar de se excluir e procurar ajuda afora.
Os poucos bons momentos que eu tive na minha história de vida, me marcaram. Me surpreenderam. Me surpreendeu mais ainda quando soube que aquilo não podia durar para sempre. Que aquilo poderia acabar com um simples "adeus". Olhe só, mais um motivo para odiar essa palavra.
Drama? Provavelmente. Enfim, a vida continua, e a cada dia que passa a minha meta se tem resumido apenas em sobreviver dia após dia, muitas vezes nem isso.
O que me mantém aqui é só a esperança de imaginar o abraço de minha felicidade novamente, sim... Estou falando disso. Ou talvez de uma pessoa.
Bom, chega. Por hoje é "só". Não me expresso bem com as palavras e acabo complicando mais do que devia... O refúgio é esse, dentre palavras inescutáveis.

Melhor então me basear nas 3 palavras que todos usam. Eu te amo.

sábado, 2 de outubro de 2010

Meus fones

As vezes queria colocar estes fones e simplesmente me desconectar.. para sempre , toda aquela sinfonia , os solos .. tua voz .. Tudo , tudo me deixa tão feliz .. é tão simples coloca-los e esquecer do mundo , tímpanos estourando , coração batendo forte , rapidamente vai se acalmando , como uma faca lentamente lacerando sua consciência sã.
Meu cérebro não para , não sei o que fazer , perdendo me em lágrimas ,sentindo a dor ; aquele doce som alto me acalma apenas ele , me sinto tão só e calma , isso me desconecta .. de tudo ; tudo simplesmente some , como num passe de mágica .Não te ouço , apenas imagino , essa , essa é a melhor sensação que sinto.

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Adeus...

Adeus, uma palavra pequena, porém com uma força inabalável.
Escutei essa palavra muitas vezes.
"Adeus, meu amor..."
" Adeus, filha..."
" Infelizmente, adeus..."
Os piores momentos com a mesma palavra dita.
Adeus, uma palavra pequena, porém de uma força inabalável.
Uma força que te destroi por dentro, mata seus sentimentos mais delicados, suas virtudes mais afetivas.
Palavras infinitas que podem descrever o Adeus...
Mas do que adianta? O fim sempre será o mesmo: lágrimas.

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Esse calor que me atormenta

E esse calor me atormenta, um calor nada confortante, um calor frio e doloroso, é um calor interior que fulmina meu oco e coração pulsante, sinto a força melancólica me acolher nesse momento de carência mútua....

Mas nem mesmo essa melancolia dilatada consegue me acolher totalmente, então me encolho no canto da parede e sinto ruidos de pequenos roedores se aproveitando de meu momento frustante e roendo as pontas de meus dedos... a dor não significa nada, é só mais uma ferida sem fechamento, nada comparado ao que senti quando fui apedrejada rigidamente com a irônia da vida e do universo.
Esse calor me atormenta...

Hell is Hot # 3

Sinto a leve brisa em meus curtos cabelos sofridos... Minha respiração é leve e tranqüila, enquanto fico sentada na grama molhada, sinto o aroma suave e confortante do orvalho.
Fico serena, porém sinto fome de consolo, meu coração aperta e meus sentimentos engasgam em minha nefasta fala inútil e irônica.
O sol se põe, e ainda fico naquele momento sem importância, fico apreciando a dor imprestável e hipocritamente começo a ficar com raiva. Nada faz sentido, pego uma flor no chão e sinto seu cheiro que acalma a ligeira vontade de ter vivido uma coisa diferente, para não me tornar o que sou hoje. Volto para meu interior e tento mudar o infeliz futuro que me aguarda, que talvez possa ser, a morte, porém também pode ser a continuidade de minha vida solene e ignorante.